Porta de Vênus
- Patrick Leitão
- 5 de fev.
- 3 min de leitura

A essas “portas induzidas” se referem às lendas orientais, as quais “estão em toda parte” e conduzem ao Reino que, evidentemente, não ocupa um simples lugar geográfico.
Em remota época, os Deuses ingressaram no Sistema Solar “pela porta de Vênus” e que um grupo deles; os “Deuses Traidores” se associaram ao Plano do Demiurgo, provocando depois, em combinação com este, a catástrofe dos Espíritos cativos. Os Espíritos Hiperbóreos foram aprisionados à Matéria por terem caído em uma cilada cósmica. O Mistério da A-Mort. Mas não falarei agora disso.
O efeito que se produziu no Mundo evolutivo do Demiurgo ao assimilar aos Espíritos confusos é o que hoje chamamos de uma mutação coletiva. Ao mal da mutação de sua Obra e o aprisionamento dos Espíritos, ou seja, a modificação do Plano realizada pelos Deuses Traidores. E para “controlar” tão maligna empresa, os Deuses Traidores decidem fundar a Fraternidade Branca, na qual se devem organizar as diferentes manifestações dévicas do Demiurgo.
A “sede central” do Poder, Chang Shambala, é também a chave da mutação coletiva dos sete Reinos da Natureza. Em efeito: de que maneira o Demiurgo manteria a estabilidade da forma sobre a Terra e como se assegurava, ante a mutação, de que os sete reinos evoluiriam de acordo com seu Plano? Há dois princípios que interferem na execução do Plano, um estático e o outro dinâmico.
O Plano se apoia estaticamente nos Arquétipos e dinamicamente no Hálito do Logos Solar. Era uma força procedente do Sol, veiculo físico do Logos Solar, a que manteria o impulso evolutivo nos Sete Reinos da Natureza Terrestre. Bem, para provocar quaisquer alterações permanentes no Plano do Demiurgo, é imprescindível interceptar a corrente energética procedente do Sol que, atravessando o oceano de prana, converge sobre a Terra.
Para cumprir com esta condição, os Deuses Traidores se instalaram desde o início entre o Sol e a Terra, em uma posição fixa que jamais deixa passar nem um raio de Luz, ou seja, nem um fóton, sem que antes tenha sido interceptado. Esta afirmação pode parecer fantástica, e na verdade, o É, mas mais fantástica e insensata tem sido a construção de Chang Shambala, já que o temos descrito é a função “técnica” da sede do Poder dos Deuses Traidores.
Vamos falar de outro “Segredo” que já não é tal; a “localização” de Chang Shambala se poderá agora determinar a partir deste dado; que sempre se encontrara entre a Terra e o Sol. Na realidade Chang Shambala está muito próximo da Terra, o que dará uma ideia de seu enorme tamanho. Porém, aqui não se trata de um capricho, mas que se deveu construir assim por exigência de sua função moduladora do plasma genérico Solar.
Por suposto, não faltará quem diga nesciamente que tudo isto é um disparate dado que “as tradições do Tibet e da Índia” dizem que Chang Shambala “é um Reino situado na Ásia, entre as montanhas Altai, o deserto de Gobi e os Himalayas”. Sem dúvida, um comentário deste tipo constituirá um disparate ante às minhas afirmações. Em princípio, as montanhas “tradicionais do Tibet e da Índia” são produtos da desinformação estratégica que durante séculos tem sido lançados pela Fraternidade para que se ignore a verdade.
E em Segundo lugar direi que os dados mais sérios da TRADIÇÃO, já que há alguns dados dignos de créditos, sempre mencionam a localização da “Porta de Chang Shambala” e jamais ao Reino em si. Esta sutil distinção é sumamente sugestiva, pois o fato de que em determinado lugar geográfico exista uma porta não implica que o Reino está imediatamente por detrás.
Poderia entendê-lo assim uma mente primitiva, condicionada pela crença de que a linha reta é a distancia mais curta entre dois pontos, e de fato tal coisa ocorre frequentemente. Mas aqui estou manejando a informação em outro nível e por isso adiantarei quatro versos do Canto da Princesa Isa, que já tive oportunidade de conhecer quando relatei a história de Nimrod, “o Derrotado”.
“Mas que dejung esteja distante
Suas portas estão em toda parte.
Sete portas têm dejung,
E sete muros a circundam”
A essas “portas induzidas” que se referem as lendas orientais, as quais “ estão em toda parte” e conduzem ao Reino que, evidentemente, não ocupa um simples lugar geográfico.
O Mistério de Belicena Villca
Nimrod de Rosario
Comments