Demiurgo
- Patrick Leitão
- 11 de jan.
- 2 min de leitura

Não poderíamos de deixar sem uma continuação a história sobre a descida na matéria. Ou seja, como Kristos Lúcifer se Manifestou na Atlântida e quais foram suas consequências. O Demiurgo não poupou audácia, bolou um plano ambicioso, pôs em movimento numerosas forças, as colocariam até a figura do Messias e tornariam possível seu Ministério terrestre.
Para a missão de ‘preparar os veículos’, dos quais Jehovah Satanás - Iod He Vau He – se manifestaria aos homens, foi comissionado um Mestre da Sabedoria da Fraternidade Branca, quem seria conhecido, depois de sua encarnação, como Jesus de Nazaré.
Tampouco se descuidou a questão da linhagem, e por isso o Mestre Jesus encarnou no seio de uma família hebreia cuja genealogia podia remontar até Abraão. Mas o corpo físico seria fecundado “com um olhar” por um dos Demônios da Hierarquia, o “Anjo Gabriel”, quem na realidade emprega o método de “intersecção de campos”, uma das três formas de partenogênese que existem: deste modo imitava-se também a Virgem de Agartha, Ama, a Mãe de Novutan, que ficou grávida em Vênus por outro “anjo”, o Serafim Lúcifer.
O Mestre Jesus animaria durante trinta e três anos esse corpo superior, mas seria a seita dos essênios a que durante todo o tempo se encarregaria de desenvolver suas potencialidades esotéricas, entranhando-o nos segredos da Cabala acústica.
Nesta tarefa os essênios seriam assistidos pelos Mestres da Hierarquia, e estes pelos Deuses Traidores; toda Chang Shambala havia se concentrado em sustentar ao Messias, já que do êxito de sua missão resultaria em grande medida na “evolução” futura da Humanidade. Se a obra do Messias triunfasse, a Humanidade seria “civilizada”, ou seja, judaizada, e acabaria a “barbárie”, quer dizer, a memoria Mitológica dos Ancestrais Divinos.
O mais horroroso deste conjuro era que o Demiurgo e seus Demônios contavam desta vez com a Memória de Sangue que as linhagens hiperbóreas ainda guardavam do Kristos da Atlântida para “atraí-los” até sua imitação, O Jesus Cristo, e mediante à uma fantástica confusão submetê-los definitivamente. Com que colossal hipocrisia se planejou e executou a tarefa! Depois de Jesus Cristo o que seria capaz de distinguir entre o Kristos da Atlântida e sua caricatura?
Somente uns poucos suspeitaram do engano, Gnosticos, Maniqueus e Cátaros, e contra eles tem caído o anátema das Forças Obscuras, a perseguição e o aniquilamento. É que esse Jesus, como Arquétipo Judaico que é, permite muitas interpretações, todas “legais”. Segundo a conveniência da Sinarquia: há um Cristo redentor; um Cristo de piedade; um Cristo “que vira”; um Cristo-Deus; um Cristo-homem; um Cristo-revolucionário social; um Cristo-Cósmico: um Cristo-Avatar; etc.
O que jamais se permitirá conceber (ou recordar) a ninguém é um Kristo de Luz Não Criada, a saber, um Kristos Lúcifer. Depois de Jesus Cristo esse será o maior pecado, a maior heresia e o castigo merecido será um castigo exemplar.
O Mistério de Belicena Villca
Nimrod de Rosario
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