Visita ao Harém do Sultão Suleiman no Palácio Topkapi em Istambul
- Patrick Leitão
- 12 de fev.
- 2 min de leitura
O Contador de Histórias

A viagem à Turquia continua, já tinha visto boa parte do palácio quando a nossa guia Banu começou a falar do Harém, a mente ficou acelerada e o coração pulsou forte e num passe de mágica comecei a viver um sonho num mundo paralelo.
A mente vibrou e o falatório dos habitantes ocultos do local não era perceptível ao meu idioma português.
De repente alguém tocou forte em meu mental ou ouvido astral e comecei a receber os diálogos que ali se passavam em outro idioma, pode ter sido uma volta ao passado reencarnatório, coisa que duvido. É bom lembrar uma frase que a minha companheira de viagem Fabiana falou – “as pedras têm memória e guardam um passado histórico”, o que eu concordei.
Diálogo forte de muitas traições pelo corredor do harém, muito sofrimento, angústia e mortes.
O Harém do Sultão Suleiman era protegido por guardiões que eram responsáveis por cuidar das mulheres, eram eunucos, mas isso não impedia que houvesse grandes amores proibidos entre os eunucos e as mulheres, pois o sentimento não podia ser castrado. O harém é um local intrigante, rodeado por jogos de poder.
O Harém tinha também o lugar de encontros políticos e ali as mulheres dançavam para as autoridades. O Sultão tinha um intérprete das suas falas com as visitas que era o Grão Vizir, um ajudante do Sultão e que cumpria as ordens do soberano.
O Palácio era de um requinte que me deixou deslumbrado, o luxuoso aposento do Sultão com os mosaicos de pedras e madrepérola. Aquelas imagens flutuavam pelos corredores do Harém e me deixava apreensivo, uma entidade que me assiste me acalmou e me deixou entender melhor a trama ali passada. Fiquei extasiado e em momentos de aflição mental podia contar com o auxílio da Fabiana, minha mãe pequena no Terreiro do Sr. Ogum Megê e Dona Inhansã.
Pai Carlos – Terreiro de Umbanda Ogum Megê e Inhansã.
Comments