O Trabalho de Exú nas Demandas da Umbanda
- Patrick Leitão
- 25 de jun.
- 2 min de leitura
Mistérios da Alma

Voltando à questão energética de Exú, já falamos que ele é um grande manipulador de energias, transfigurando-se em formas diferenciadas de acordo com o ambiente em que está.
A exemplo disso, vemos Exú se apresentando aos obsessores que irá combater em configuração que desperte medo e/ou respeito.
Ele não poderia se apresentar a um “inimigo” como se fosse uma linda Cinderela... Isso não assustaria ninguém. Então ele assume, sim, formas rudes. Entretanto, ele o faz por estratégia, e não por ser deformado — muito menos tem chifres, rabos e pés de bode como é tão mal retratado nessas imagens que encontramos em casas de artigos religiosos.
Como Exú manipula energias para assumir outra configuração “física”?
Em primeiro lugar, há que se dizer que a forma original de Exú é humana — nada tem de partes de animais, porque os espíritos que compõem a falange de Exú são espíritos como nós. Muitos são contemporâneos, inclusive.
Então Exú tem dois braços, duas pernas, uma cabeça, dois olhos, enfim... assim como nós. Foram homens e mulheres normais, das mais variadas profissões.
Em função do trabalho que irá executar ou da “batalha” que irá travar, Exú estuda o ambiente que irá entrar. Em seguida, vibrando numa faixa bem acima do meio que irá adentrar, estuda seus “adversários”, suas intenções, seus planos, seus graus de compreensão, seus medos etc.
Estabelece uma estratégia e assume a configuração que irá atingir o ponto fraco da maioria do grupo que irá combater. Lembrando que Exú não trabalha sozinho. Isso é feito em agrupamentos sob a supervisão direta de um enviado de Orixá. Com isso, vemos outra capacidade de Exú: vibrar em faixas diferentes de energia.
E detalhe importantíssimo: tudo isso sem a necessidade de sacrifícios de animais e despachos em encruzilhadas — porque quem “recebe” tudo isso é kiumba!
Lembrando ainda que isso tudo acontece dentro do ritual de Umbanda!
Saravá a Umbanda!
Saravá a Tenda Espírita Zurykan
Fazer o bem, sem olhar a quem!
Por André Luiz Rocha




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