Médium, como está a sua vida pessoal?
- Patrick Leitão
- 25 de jun.
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Mistérios dos Guerreiros Sábios

A concessão da faculdade mediúnica ao indivíduo não o isenta de cumprir as suas obrigações junto à família, pois este ainda é o seu principal compromisso assumido no Espaço antes de encarnar-se.
O lar, a veste, o alimento e a educação da prole representam a primeira responsabilidade do médium. O provérbio de que "o exemplo vem de casa" é de profunda aplicação na vida dos médiuns, pois ninguém inspira confiança na tentativa de solucionar os problemas e as angústias alheias se, de início, fracassa em sua vida particular no cumprimento dos princípios mais comuns de higiene, alimentação, vestuário e demais obrigações cotidianas.
É sempre falho o serviço do médium que atende multidões aflitas, mas deixa à retaguarda a sua família arrasada em luta heróica para sobreviver à penúria e ao sofrimento. O trabalho mediúnico não o exime de proporcionar a veste, o pão, o asseio e a educação aos componentes do seu lar.
De modo algum, a família do médium deve ser sacrificada para que este atenda aos mais descabidos apelos dos que o procuram, muitos dos quais são comodistas, curiosos e até incrédulos, transformando os médiuns em meros fornecedores de mercadorias da "marca espírita" para serem experimentadas.
Embora a mediunidade seja uma graça concedida pelo Alto aos espíritos faltosos, para diminuírem suas dívidas pregressas, eles devem exercê-la com ânimo e dignidade, mas sem desorganizar as obrigações essenciais da vida humana.
Os espíritos superiores nunca sobrecarregam os médiuns além de sua própria necessidade de experiência espiritual educativa; nunca os obrigam a sacrificar a vida pessoal para atender ao serviço mediúnico, mas tão-somente lhes pedem que se disciplinem ao tempo disponível para aproveitá-lo equilibradamente no trabalho mediúnico redentor.
Mediunidade de Cura
Ramatís




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