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Criação do Demiurgo

  • Foto do escritor: Patrick Leitão
    Patrick Leitão
  • 16 de fev.
  • 2 min de leitura

O Processo Evolutivo do Pasu, Homem–Animal

Ilustração sombria de criaturas lovecraftianas aprisionando uma mulher em uma caverna repleta de crânios.

  O Pasú Primitivo, Animal-Homem, era uma fase no processo evolutivo do Arquétipo Manu. A esse estado havia chegado depois de uma evolução de milhões de anos que não começou aqui, senão em outro planeta, o qual dividiu logo em quatro partes e formou as Luas da Terra.    Como era a psique do Pasú quando vieram os extraterrestres?


  Resposta: Possuía um sujeito racional bastante desenvolvido incipiente na esfera de pré-consciência, com o qual não conseguia adquirir a ‘Consciência de Si’, quer dizer, individualidade psíquica. Nesta falta de individualidade, se radicava, justamente, a falha evolutiva do Pasú. Em outros incisos se demostrará que o Demiurgo propôs uma finalidade para o destino do Pasú cujo o objetivo é duplo: o ‘objetivo microcósmico da finalidade’ exige que o Pasú desenvolva a ‘esfera da consciência’ e transforme o microcosmo em ‘ente autônomo’, capaz de ‘colocar sentido no macrocosmo’. Este objetivo permite que se cumpra, também, o ‘objetivo macrocósmico da finalidade’: produzir cultura. Entende-se que o primeiro objetivo, ‘desenvolver a esfera de consciência’ é particular e o segundo ‘produzir cultura’ é coletivo.


  A falta de individualidade, a incipiente esfera de pré-consciência, a natural e insuperável animalidade, causaram a falha do objetivo microcósmico da finalidade; e tal estancamento particular produziu, em consequência, o fracasso do objetivo macrocósmico: as ‘culturas’ Pasú não progrediram por milhares de anos.


  Por outra parte, cabe destacar que, em sentido geral, o Pasú exibia um instinto gregário altamente desenvolvido, que lhe permitia superar em organização a qualquer outra sociedade animal, POIS ERA CAPAZ DE CRIAR UMA CULTURA. No intento, por não estar totalmente individualizado, participava, junto com outros membros de sua comunidade, de uma espécie de ‘alma grupal’, ou ‘egrégora’, dotada de certa inteligência, mas cuja motivação principal era constituída pelo desejo.


  Em síntese, o encadeamento espiritual foi perpetrado pelos Siddhas Traidores para que o Pasú pudesse cumprir com o duplo objetivo da sua finalidade: desenvolver o sujeito consciente e produzir cultura. Por que fizeram tal coisa? De que meios se valeram para isso? As respostas às estas questões, e outras perguntas semelhantes, poderão ser lucidadas no decorrer das publicações.

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