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Palácio dos Dervixes - Turquia, Capadócia - Rota da Seda

  • Foto do escritor: Patrick Leitão
    Patrick Leitão
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

O Contador de Histórias

Homem com casaco escuro e capuz em um ambiente histórico com azulejos azuis, ao lado de uma estátua de figura vestida como um dervixe, no Harém do Palácio Topkapi.

   “O Caminho não é o foco, o Caminhar que é o Foco”.


A viagem é longa, você sai de ônibus de Istambul até Ankara, sede do governo Turco, que é uma capital moderníssima, e de lá partimos para a Capadócia, cidade do Guerreiro Jorge. Na Capadócia apreciamos as Chaminés de fadas e quando pensei que já tinha visto o máximo do lugar, para a minha surpresa, foi-me apresentado o Caravançarai do Sultão Hani em Aksaray. Pasmem vocês com a minha alegria interior, minha mente viajou além da história que eu conhecia, pois já havia tido contato com dervixes no Egito.


   Respirei fundo, pois o encarregado de abrir a fortaleza estava chegando, o lugar era todo nosso. Que maravilha poder entrar em um lugar que, segundo a guia Banu, foi hospedaria de Gengis Khan, um alto iniciado Mongol que teve a sua história e seus feitos distorcidos. Alguns historiadores não comprometidos com o sistema dizem que Gengis Khan foi o iniciador da diplomacia no mundo. Uma das missões de Gengis Khan era entregar o Gral para o Imperador Frederico, o Grande.


  Voltemos a falar do Palácio de Aksaray, um dos mais belos e que passou a ser usado pelos viajantes para descansar, se alimentar e cuidar dos animais. Estar neste belíssimo local é ativar a mente holográfica e montar imagens inesquecíveis do local com todos os viajantes que já passaram por aqui, é poder ver as suas imagens ainda nos dormitórios.


   Como diz a Fabiana: as pedras têm memória do passado. Com toda razão a sua observação, são imagens de épocas passadas que deslizam pela sua mente, que fazem você se sentir parte da história. Eu e a Fabiana nos identificamos em muito com o local. A muralha de pedras que circundava o Pátio, uma obra majestosa com os portais esculpidos de desenhos geométricos.


   Estar nessa fortaleza me fez sentir em casa, tal era a vibração do passado deste lugar. Sentei-me no banco por um tempo e deixei a minha mente viajar, principalmente sabendo que alguns dos heróis passaram por aqui, já que a Capadócia foi a encruzilhada das quatro direções, leste e oeste, norte e sul.


   Por alguns momentos a Fabiana me olhava e eu para ela, os nossos sentimentos falavam: isso tudo aqui é a história que não foi escrita.


Pai Carlos e Fabiana, mãe pequena do TUOM.

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