Umbanda, Quem És?
- Patrick Leitão
- 31 de jan.
- 2 min de leitura

– SENHORA DA LUZ, QUEM ÉS?
– Eu sou a Umbanda, vibração mágica de amor e força, ELO envolvente que atinge a tudo e a todos! Como Expressão e Regra, sempre me apresentei Velada pelo próprio Manto do Deus Uno! Envolta nele, estendi as variações de minha “forma-luz” sobre os povos, através dos séculos... No entanto, Eu sou a primitiva Revelação, Alma do Mundo, sem princípio e sem fim, dentro do seio da Eternidade!
Já me fiz interpretar inúmeras vezes, sendo assim decantada, na concepção e na FÉ: Eu sou a Natureza, mãe das coisas, Senhora de Todos os Elementos, origem e princípio dos séculos, suprema divindade, rainha dos Mares, primeira entre os habitantes do céu, tipo uniforme dos deuses e das deusas. Sou Eu quem governa os cimos luminosos do céu, as brisas salubres do oceano, o silencio lúgubre dos infernos, potência única, sou pelo Universo inteiro adorada sob várias formas, em diversas cerimônias, com mil nomes diferentes.
Os Frígios, primeiros habitantes da terra, me chamam a DEUSA, mãe de Pessinonte; os Atenienses autóctones me nomeiam Minerva, a Cecropana; entre os habitantes da Ilha de Chipre, Eu sou Vênus de Paphos; entre os Cretenses, armadores de arco, EU sou Diana Dichjna; entre os Sicilianos que Apuléia falam três línguas, Eu sou Proserpina, a Stigiana; entre os habitantes de Eliseusis, a antiga Ceres, uns me chamam Juno, outros Belone, aqui Hecate, acolá a deusa de Ramonte.
Mas, aqueles que foram os primeiros iluminados pelos raios do sol nascente, os povos Ectópicos, Arianos e Egípcios, poderosos pelo antigo saber, estes, sós, me rendem um verdadeiro culto e me chamam pelo verdadeiro nome: rainha ÍSIS ( Apuléia – “ Metamorfose” , XI,4).
Porém, dentre aqueles do passado, no presente, existiam muitos que conseguem me ver sem o véu de ÍSIS e para estes, Eu sou a LEI – a Unidade – excelsa manifestação do Verbo, que harmonizo minha tônica, através dos Planos e Subplanos e me faço atuante, pelo Relativo na verdade, dentro dos corações de todas as criaturas que neles se situam.
E, hoje, também, que de meu antigo berço, mil cânticos me evocam, farei reviver, das brumas do esquecimento, como imperativo da nova era que chegou, os Antigos Mistérios, a perdida síntese.
Religio-Científica, de W.W. da Matta e Silva.
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