O Fogo de Kundalini
- Patrick Leitão
- 16 de fev.
- 2 min de leitura

Quando esse corpo Búddhico se funde com o Íntimo, nasce um novo homem celeste, um novo Mestre (ou Mestra).
Cabe então a esse novo Mestre processar seus extratos anímicos, encerrados em seus corpos vitais, astral, mental e causal. Esse trabalho é, de fato, muito difícil; é realizado mediante o Fogo de Kundalini.
O primeiro extrato anímico que se deve elaborar pacientemente é o extrato etérico, tal extrato chama-se Arronsa. Cabe ao Mestre despertar o Fogo Kundalini no corpo etérico, tal como o fez no corpo físico. Uma vez que já tenha feito seu Kundalini subir pacientemente pela coluna espinhal do corpo etérico, o Mestre consegue extrair o extrato anímico encerrado no corpo etérico.
Tal é assimilado pelo corpo Búddhico ou Alma-Espírito e o Mestre adquire poder sobre os Tatwas, que lhe permitirão governar os quatros elementos da natureza. Esse bem delicado ou difícil trabalho de despertar Kundalini no corpo etérico e fazê-lo subir câmara por câmara, tal como fez no corpo físico, realiza-se sob a direção de um Anjo Especialista.
Arronsa é o nome do extrato anímico do corpo etérico. Arronsa é o mantra que o novo Mestre vocalizará para despertar e fazer Kundalini subir pela coluna espinhal do corpo etérico.
Somente os Mestres podem pronunciar o mantra Arronsa, porém Mestre Samael Aun Weor escreveu e pronunciou o mantra para não se perder, e os novos Mestres que forem nascendo têm aceso aos seus ensinamentos.
Liberado o extrato etérico, caberá ao Mestre realizar o trabalho semelhante com os corpos astral, mental e causal, em sucessiva ordem. Todos esses extratos anímicos deverão ser assimilados pelo Mestre Interno para realizar-se à fundo e ter pleno direito de entrar no Nirvana.
Quando o Mestre tiver recolhido todos os seus extratos anímicos, então poderá abandonar a esses corpos volitivo ou causal, mental, astral, vital e físico, porque todos esses corpos são corpos do pecado, corpos animais, poeira cósmica.
Ao chegar a esse grau, o Mestre é um Deus onipotente, uma Majestade do Fogo, um soberano da criação inteira. Essa é a Ciência da Serpente.
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