Mediunidade Consciente
- Patrick Leitão
- 16 de fev.
- 2 min de leitura

Mistérios da Alma
Antes de falarmos do chamado dom da mediunidade ou "médium consciente", devemos ressaltar mais alguma coisa sobre essas duas modalidades anteriormente descritas.
Na corrente Astral de Umbanda, de fato e de direito, os Guias e Protetores – nossos caboclos e pretos – velhos, são, sem menor dúvida: os primeiros, verdadeiros magos, entidades de conhecimentos profundos, mestres na alta magia, com centenas de reencarnações (muitos já isentos das reencarnações) e com lições e experiência em vários setores da vida humana e astral...
Quanto aos segundos, os Protetores, embora estejam abaixo daqueles, são entidades evoluídas, têm conhecimentos seguros sobre várias coisas e principalmente das Leis Kármicas. Foram grandes rezadores, curandeiros, médicos, advogados em suas sucessivas reencarnações. Enfim: por menor que seja o grau evolutivo desses espíritos como Guias e Protetores (na Umbanda) sempre estão acima do grau dos seus eventuais médiuns ou aparelhos.
Assim sendo, dadas as suas luzes, e seus graus de adiantamento, é raro escolherem um médium da chamada fase de incorporação inconsciente... Porque esses aparelhos "mais brutos", são assim como que "pegados à força" e isso não condiz com a natureza vibratória deles.
Esses raros aparelhos inconscientes – simplesmente veículos ou "cavalos", estão mais condicionados aos ambientes mediúnicos inferiores, assim como os terreiros de quimbanda, ou seja: essa mistura humana de ‘candomblé e umbanda’ com seus rituais confusos e espalhafatosos, barulhentos, etc.
Então, os nossos Guias e Protetores gostam de escolher as criaturas que portem o dom na fase de semiconsciência. E a modalidade mais adequada, mais apropriada à Corrente Astral de Umbanda (com acentuada propensão dos Guias para escolher médiuns de dons mais elevados, como seja a clarividência, vidência e principalmente os de sensibilidades psíquicas astrais extraordinárias).
Porque os médiuns da modalidade acima são mais firmes, adquirem uma grande confiança em seus protetores espirituais, em suma, uma poderosa convicção mediúnica em si e neles, em consequência das comunicações, conselhos, trabalhos, efeitos etc... E é justamente por isso, por causa desse ângulo, que muitos acabam fracassando. Mas deixamos isso agora de lado, visto quase que completo sobre o assunto.
E é em relação o exposto que podemos asseverar que as entidades no Grau de GUIAS costumam operar mais através de aparelhos bastante evoluídos, já com adiantado discernimento, ou seja, já bem conscientes da responsabilidade decorrente de uma missão ou condição mediúnica. Por isso que esses são raros...
Quanto às entidades no Grau de PROTETORES, seguem mais ou menos as pegadas dos Guias, isto é, também procuram aparelhos em condições das melhores possíveis... e assim mesmo, quer uns, quer outros, costumam se ‘transviarem’...
W.W. da Matta e Silva – Segredos de Magia de Umbanda e Quimbanda Págs. 49 - 50 – Edição 1963
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